Até o Atacama, de Carro!


Já pensou em fazer uma viagem dessas sem sair de casa? 

Veja o roteiro e matéria completa no BCWS


Até o Atacama, de carro
Um zootecnista de Goiás coloca seu Gol na estrada, para uma
viagem de 12.500 km rumo ao deserto mais seco do mudo


Texto e fotos: Rodrigo Di Giovannantonio Graziani


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Depois de ver as belíssimas Cataratas do Iguaçu, Rodrigo saiu do Brasil pela fronteira argentina


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Boas estradas com longas retas no norte da Argentina e a cidade de Salta, com muita história para contar
A idéia de fazer essa viagem surgiu de repente. Deu vontade de fazer algo diferente, sair da rotina. Tinha vontade de conhecer o Chile. Assim, três semanas antes da viagem, comecei a pesquisar na internet lugares para visitar na Argentina, Chile e Uruguai. Logo encontrei reportagens sobre o Deserto do Atacama e brasileiros que haviam feito a viagem de carro para lá. Comecei a maquinar a idéia de fazê-la também — só que resolvi ir sozinho.

Traçado o roteiro, iniciei a preparação do automóvel, um Gol 1000 16V ano 2000. Na revisão, não deixei passar nada porque sabia que a viagem seria desgastante, tanto para o carro quanto para mim, que dirigiria sozinho. Seguindo orientações que vi pela internet, preparei todos os itens exigidos pelas autoridades desses países para evitar qualquer tipo de problema. Entre estes, extintor de incêndio e triângulo de sinalização de reserva, estojo de primeiros socorros, cabo de aço com ganchos para reboque e a Carta Verde, que é um seguro para terceiros exigido pelos outros países do Mercosul (Argentina, Paraguai e Uruguai).

A viagem   A partida foi dia 7 de outubro, saindo de Goiânia, Goiás, com destino ao sul do Brasil, cortando os estados de Minas Gerais, São Paulo e Paraná até a cidade de Foz do Iguaçu. Uma parada de três dias em Foz para conhecer toda aquela maravilha da engenharia humana (Usina de Itaipu) e da engenharia Divina (as Cataratas). No Parque Nacional do Iguaçu fiz amizade com Henrique e Marco, dois irmãos que viajavam de moto desde São Paulo.

No roteiro inicial, a idéia era cortar todo o Paraguai até a cidade de Assunção. Porém, tantas foram as recomendações para que eu não fizesse isso, dizendo que seria perigoso, que preferi sair pela Argentina, passando por Posadas, Corrientes, até Resistência. Segui então pela Rota 16 com destino a Salta, noroeste do país. Paisagem interessante é a do norte da Argentina, onde o pampa se mistura com uma espécie de vegetação arbustiva, como nossa caatinga.

A estrada também é muito plana e reta. Não possui acostamento, mas o asfalto é de boa qualidade, com exceção de alguns trechos irregulares. Salta é uma cidade de cerca de 700 mil habitantes, com arquitetura horizontal (quase não se vêem prédios) e muita história para contar. Iria apenas pernoitar lá e acabei ficando por cinco dias. Não sabia que possuía tantas coisas belas. Ela é popularmente chamada de "Salta, La Linda". Continua no BCWS

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